Como escreve vernissage???

Hoje fomos fazer teste de tuberculose. Todo brasileiro precisa fazer esse teste quando vem morar aqui. Até então eu tava numa boa, mas no caminho pra lá comecei a ficar encanada. Sei lá, né... tanto tempo trabalhando em laboratório, vendo vários exames positivos para tuberculose... vai que eu peguei essa porcaria e nem tô sabendo? Mas deu tudo certo. Nada de tuberculose (ufa!).

Certo mais ou menos, né... claro que tivemos nosso momento mico. Chamou a minha senha e do Fafá no mesmo quartinho (1x1 metro), veio uma indiana ou algo do gênero e perguntou: "aqui é muito pequeno pra vocês dois?" E nós: "não, pode ser junto". É claro que se a gente soubesse que era pra ficar os dois pelados e arrumar lugar pra pendurar os casacos, a gente falaria que era MUITO pequeno. Raio-X no pulmão, carimbo no papel e beijo me liga. "Bora" bater perna no centro enquanto alguém trabalha nessa família!

Agora à noite fomos numa vernissage (é assim que ecreve?). Eu nunca tinha ido (e nem tinha tido vontade de ir) em uma! Uma das nossas consultoras de recolocação chamou a gente pra ver uns quadros expostos da irmã russa dela. Imagina que legal, né? Uma exposição de quadros de uma russa na casa de uma francesa na Holanda? Afe... que "programão"... Ainda bem que lá tinha um casal de brasileiros que chegou aqui há 5 meses. Deu pra matar a saudade de escutar português e falar umas bobagens que só nós falamos! Será que é falta de educação ir numa vernissage e não comprar quadro nenhum? Hahaha... se for falta de educação, somos mal educados com muito orgulho. Nem que eu tivesse ia pagar 500 euros num quadro!

E voltando à tuberculose, ainda bem que não deu nada... porque nem plano de saúde tenho ainda. A papelada de imigração do bonitão já saiu, e nada de chegar minha cartinha. Me disseram no vernissage (ui, que chique!) que devo receber a papelada na segunda-feira. Agora é só esperar...

Agora precisamos dormir porque amanhã tem aula cultural...

Bjos!